domingo, 29 de julho de 2012

Legislativo auxilia pesquisadores da UFSC no entendimento sobre a construção de planos diretores

Esta é segunda visita dos pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) a Lages, relacionada ao estudo sobre a elaboração dos planos diretores dos oito municípios mais populosos do Estado. Na tarde desta sexta-feira (27), o vereador Adilson Appolinário recebeu, em nome da Casa, o grupo de quatro estudiosos do laboratório de Planejamento Urbano do departamento de Geociências da instituição.

Iniciada em 2009, e com previsão de encerramento para o ano que vem, a pesquisa busca compreender como foram construídos esses instrumentos que servem para orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana dos municípios.
Até esta sexta-feira, os pesquisadores coletaram informações junto ao Executivo, Ministério Público, União das Associações de Moradores e Legislativo. “Nosso objetivo é conversar com o maior número de atores envolvidos no processo. Aí se inclui o poder público, sociedade civil organizada e todos que puderem colaborar com o estudo”, diz o pós-doutorando em geografia, André Santos. Além das entrevistas e visitas a campo, há também as análises bibliográficas, atividades que devem se estender até amanhã.
O trabalho já resultou em várias publicações acadêmicas. Um livro com uma conclusão preliminar deve ser lançado em outubro deste ano. “No final, queremos entender melhor o processo em Santa Catarina e termos uma avaliação sobre o que gerou o movimento da reforma urbana”, destaca André. Todo material produzido ficará arquivado na biblioteca da UFSC e será disponibilizado aos interessados.
Para o vereador Adilson esse material vai enriquecer a discussão sobre as ações do poder público para organizar melhor o crescimento da cidade e, principalmente, como planeja-las de forma correta. “Estamos contribuindo com um estudo que só vai trazer benefícios. Importantíssimo para desenvolvimento de Lages ”, frisa o vereador.



Texto e fotos: Taina Borges
Comunicação - Câmara de Vereadores de Lages
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Fone: 3251-5416

sábado, 14 de julho de 2012

Câmara quer solução para impasse na cardiologia de alta complexidade

O Legislativo Lageano aprovou o requerimento 085/12 que solicita da direção do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres (HNSP) um parecer sobre o interesse da referida unidade de saúde em implantar os serviços de cardiologia de alta complexidade em Lages.

Para o vereador Adilson Appolinário (PSD), proponente da matéria, a resposta é necessária para que sejam verificadas outras possibilidades para a efetivação do serviço, caso a resposta for negativa. Segundo Adilson, é preciso um espaço para fazer cirurgias e de quatro a cinco leitos de UTI coronariana para fornecer o serviço completo pelo SUS.

O Governo do Estado já deu a autorização para que Lages possa ser uma referência neste sentido. No entanto, em recente audiência pública na Câmara, a direção do HNSP destacou que não tem interesse na implantação do serviço.

“Precisamos que o hospital formalize esta posição para que possamos buscar outro encaminhamento”, disse Appolinário. “O que não pode é paciente ir para Rio do Sul e no meio da viagem ter que voltar por falta de leito. Pacientes que esperam leitos há 70 dias para procedimentos imediatos como pontes de safena, porque o outro município não tem condições de atender a demanda. O que não pode é existir esta longa fila de espera para doenças que precisam ser tratadas urgentemente. Nós precisamos deste serviço e não podemos perdê-lo”, completou o proponente.

Demais vereadores destacam importância do serviço

Outros vereadores também se manifestaram em apoio ao requerimento. Elói Bassin (PP) disse que o assunto merece ser abordado várias vezes, dada a sua necessidade. “O requerimento é muito importante. Vamos torcer para que o hospital aceite esta sugestão”.

Para Lore Borges (PSD), quem perde é o povo. “Tem que se resolver de uma vez, já que a classe médica se mostrou disponível para isso”. Aida Hoffer (PSD) afirmou que a Comissão de Saúde da Casa pode cobrar do Governo do Estado uma posição neste sentido.

Toni Duarte (PPS) quer uma imposição do Estado para agilizar esta questão burocrática. Marcius Machado (PPS) seguiu a mesma linha: “É preciso mais ação e atuação dos órgãos públicos para que a coisa funcione e saia desta procrastinação”.
(Fonte: http://www.camaralages.sc.gov.br/noticias/index/?id=2234)

sábado, 7 de julho de 2012

Iluminação pública da BR-116 será ligada


O sistema já foi implantado e será ligado nos próximos dias para melhorar a segurança dos pedestres de vários bairros.
O impasse está superado. As lâmpadas às margens da BR-116 serão acessas esta semana e com isso se põe fim, a um problema que apavorava moradores dos bairros Caroba, Cidade Alta, Santa Cândida, Santa Mônica e Boqueirão. A prefeitura de Lages assumirá o custo mensal da iluminação pública, estimado em R$ 1.100,70.

A confirmação é do vereador Adilson Appolinário que enviou sexta-feira passada ofício ao Gerente Regional da Celesc, Etamar Eger e ao diretor superintendente da Autopista Planalto Sul, Arthur de Vasconcellos Netto, informando da decisão do município em assumir o custo da iluminação. Ao todo serão energizadas 48 luminárias de 400 watts de vapor de sódio que totalizam 19 kW de carga instalada.
 
Pelo que informou o Appolinário, que esteve inclusive no escritório central da Autopista no Paraná, a Celesc fez um estudo detalhado da rede para informar ao município os custos operacionais. “Este estudo prevê que as lâmpadas permanecerão acessas por 11 horas e 52 minutos diariamente. A implantação da rede e manutenção é responsabilidade da concessionária e a custo da iluminação pública é arcado pelo município. Quem ganha com isso é a população que enfrenta sérios riscos de acidentes na travessia da rodovia”, explica o vereador.

O secretário municipal de Administração, Antônio Arruda acompanhou o estudo técnico da Celesc e recebeu do prefeito Renato Nunes de Oliveira, sinal verde para o município assumir o custo da iluminação pública.

A falta de iluminação foi tema de duas matérias publicadas no Correio Lageano no mês de maio. Na época, as entidades envolvidas não queriam assumir o custo, atendendo apelo da comunidade. As pessoas não entendiam o porque o sistema não era ligado, já que estava pronto.
(Fonte: Clmais)