domingo, 1 de agosto de 2010

Raimundo Colombo garante que será o governador da produção.

Candidato lamentou atitude de Ideli Salvati que minimizou veto do projeto da Mega-Sega que iria destinar recursos para atingidos pelas catástrofes climáticas de 2008.

O candidato Raimundo Colombo, da coligação “As pessoas em primeiro lugar”, participou neste domingo, 1º, em Concórdia, de debate político com outros três postulantes ao pleito de outubro próximo. A promoção foi da rádio Rural AM 840, que com outras 30 emissoras coligadas transmitiu para as regiões Extremo-Oeste, Oeste, Planalto, Vale e Norte. Durante o programa, que durou cerca de duas horas, Colombo demonstrou segurança ao abordar temas como educação, saúde, infraestrutura, descentralização e questões ambientais.

No formato proposto pelos organizadores do evento, o debate foi divido em quatro bloco, sendo o primeiro para apresentações e o último para considerações finais. Nos bloco intermediários, os candidatos tiveram a oportunidade de questionar seus oponentes em pergunta, resposta e réplica. Logo na abertura, o candidato da coligação “As pessoas em primeiro lugar”, mandou seu recado aos ouvintes. “Quem está nos acompanhando prestem muita atenção no que vou dizer: meu compromisso com vocês é de ser o governador da produção, ao lados dos prefeitos, do produtor rural e ao lados das pessoas. Tenho dito sempre e repito aqui que serei o mais prefeito de todos os governadores”, garantiu Colombo.
No primeiro tema da manhã, Raimundo Colombo, ao responder a deputada federal Ângela Amin, sobre o tema educação, reforçou a necessidade de evolução do binômio qualificação educacional com valorização do profissional de educação. Colombo lembro dos 830 mil alunos que receberam uniforme completo (abrigo escolar, jaqueta, camisa e tênis) durante o mandato do ex-governador Luiz Henrique da Silveira. “A sala de aula é o local mais democrático da sociedade. É onde todos têm condição de aprender com igualdade. Ao darmos os uniformes escolares, tiramos crianças de uma condição até mesmo constrangedora que era a de não ter uma roupa adequada para ir à escola”, lembrou o senador, destacando que durante o seu mandato como prefeito de Lages também doou aos alunos da rede pública de ensino abrigos escolares.

Ao ser questionado pela ex-prefeita de Florianópolis sobre como entendia a importância da saúde para a sociedade catarinense e quais seriam seus projetos para a área, Raimundo Colombo foi conclusivo. “É a minha prioridade um, dois e três. Vou fazer no Estado como faria em casa. Se alguém está doente, ninguém vai fazer uma viagem ou trocar de carro, vai cuidar do seu ente querido. Por isso vou cuidar da saúde de Santa Catarina”, frisou o candidato, destacando que entre os anos de 2003 a 2007, 227 leitos de UTI foram disponibilizados para a população catarinense. Para Raimundo Colombo, “policlínicas e incentivos às iniciativas filantrópicas” serão instrumentos de fomento ao setor no Estado. Ao arrematar a resposta sobre a constante demanda sobre investimentos no setor, Raimundo Colombo garantiu que “não podemos esperar pelo SUS, pois além dos repasses serem um verdadeiro martírio, os valores são ridículos”.
No tema ambiental, Colombo classificou a questão do uso racional da água como a principal demanda ambiental de Santa Catarina. Defensor da manutenção das empresas de água e luz catarinenses com seus capitais públicos, o candidato da polialiança lembrou a importância de parcerias visando acelerar a capacidade de investimento do Estado no setor de sanamento básico. Colombo lembrou também da importância de projetos como os implantados pela Epagri, que viabilizou a construção de cisternas nas propriedades rurais visando o combate à estiagem, que vem assolando o Oeste e Extremo-Oeste pelo menos no últimos sete anos.

No tema ambiental, Colombo classificou a questão do uso racional da água como a principal demanda ambiental de Santa Catarina. Defensor da manutenção das empresas de água e luz catarinenses com seus capitais públicos, o candidato da polialiança lembrou a importância de parcerias visando acelerar a capacidade de investimento do Estado no setor de sanamento básico. Colombo lembrou também da importância de projetos como os implantados pela Epagri, que viabilizou a construção de cisternas nas propriedades rurais visando o combate à estiagem, que vem assolando o Oeste e Extremo-Oeste pelo menos no últimos sete anos.

O tema segurança pública também foi proposto para que Colombo falasse sobre o assunto, que lembrou de seu entendimento a favor da constituição de uma polícia comunitária, no modelo norte-americano “janela-quebrada”, que consiste em dar atenção e corrigir o menor distúrbio, agindo junto à sociedade, preferencialmente nos bairros.

Mega-Sena especial - No final do terceiro bloco, o candidato Raimundo Colombo questionou a senadora Ideli Salvati por conta do veto presidencial que impediu que um projeto de lei revertesse parte do prêmio da Mega-Sena aos atingidos pela catástrofe climática de 2008. A senadora garantiu que os valores seriam “ínfimos” diante dos recursos enviados pelo Governo Federal. “Em Brasília, pessoas viram números. Eu fui visitar pessoalmente inúmeras famílias em Blumenau. O que eu não entendi até hoje é o por quê, depois de ter sido aprovado na Câmara e no Senado. o presidente da senadora Ideli tenha vetado esse projeto que iria ajudar a melhorar a condições dessas pessoas", questionou Colombo.

Em sua resposta, a senadora Ideli Salvati disse que “os critérios para o veto do presidente foram muito claras. O valor do prêmio de uma Mega-Sena comparado aos valores que foram e continuam sendo investidos para recuperar Santa Catarina é ínfimo e abriria um precedente, tanta são as tragédias que acontecem no Brasil sistematicamente, e daqui para frente teríamos quase todas as Mega-Sena voltadas para os atendimentos às tragédias”, garantiu a senadora.

Em sua resposta, o senador Raimundo Colombo foi taxativo. “Eu lamento que a senadora entenda que os valores da Mega-Sena seriam 'ínfimos' para a ajudar as pessoas que ainda hoje moram em barracões na região do Vale do Itajaí... Como a senhora lida com milhões quando trata de valores nacionais, não percebe que para essas pessoas isso significa estar em casa, com a família e com dignidade ”, criticou.

Destaque para a união - Na conclusão do debate promovido pela rário Rural de Concórdia, Raimundo Colombo destacou a presença de seu vice na chapa, Eduardo Pinho Moreira, destacando a importância da militância dos partidos que integram a coligação “As pessoas em primeiro lugar”. “As idéias são fundamentais, o processo político é muito forte, mas é a militância que irá carregar as eleições para as ruas, para as praças, para a casa das pessoas. Eu posso garantir ao ouvinte que eu não sei tudo, mas sei ouvir e respeitar todas as pessoas, e vou agir assim como governador dos catarinenses”, conclui Raimundo Colombo.

Fonte: Assessoria de imprensa - www.raimundocolombo.com.br

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