sábado, 14 de julho de 2012

Câmara quer solução para impasse na cardiologia de alta complexidade

O Legislativo Lageano aprovou o requerimento 085/12 que solicita da direção do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres (HNSP) um parecer sobre o interesse da referida unidade de saúde em implantar os serviços de cardiologia de alta complexidade em Lages.

Para o vereador Adilson Appolinário (PSD), proponente da matéria, a resposta é necessária para que sejam verificadas outras possibilidades para a efetivação do serviço, caso a resposta for negativa. Segundo Adilson, é preciso um espaço para fazer cirurgias e de quatro a cinco leitos de UTI coronariana para fornecer o serviço completo pelo SUS.

O Governo do Estado já deu a autorização para que Lages possa ser uma referência neste sentido. No entanto, em recente audiência pública na Câmara, a direção do HNSP destacou que não tem interesse na implantação do serviço.

“Precisamos que o hospital formalize esta posição para que possamos buscar outro encaminhamento”, disse Appolinário. “O que não pode é paciente ir para Rio do Sul e no meio da viagem ter que voltar por falta de leito. Pacientes que esperam leitos há 70 dias para procedimentos imediatos como pontes de safena, porque o outro município não tem condições de atender a demanda. O que não pode é existir esta longa fila de espera para doenças que precisam ser tratadas urgentemente. Nós precisamos deste serviço e não podemos perdê-lo”, completou o proponente.

Demais vereadores destacam importância do serviço

Outros vereadores também se manifestaram em apoio ao requerimento. Elói Bassin (PP) disse que o assunto merece ser abordado várias vezes, dada a sua necessidade. “O requerimento é muito importante. Vamos torcer para que o hospital aceite esta sugestão”.

Para Lore Borges (PSD), quem perde é o povo. “Tem que se resolver de uma vez, já que a classe médica se mostrou disponível para isso”. Aida Hoffer (PSD) afirmou que a Comissão de Saúde da Casa pode cobrar do Governo do Estado uma posição neste sentido.

Toni Duarte (PPS) quer uma imposição do Estado para agilizar esta questão burocrática. Marcius Machado (PPS) seguiu a mesma linha: “É preciso mais ação e atuação dos órgãos públicos para que a coisa funcione e saia desta procrastinação”.
(Fonte: http://www.camaralages.sc.gov.br/noticias/index/?id=2234)

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