quinta-feira, 17 de novembro de 2011

DIA INTERNACIONAL DO ESTUDANTE




Na Antigüidade, muitos povos já possuíam uma estrutura escolar. No Egito antigo, um pequeno grupo de jovens era preparado para integrar a classe dos sacerdotes e administradores, enquanto a maioria aprendia técnicas para o trabalho braçal. Na China, as crianças de famílias ricas eram educadas pelo chefe distrital. Na Grécia antiga, existia um sistema educacional não só para instruir e formar o cidadão, como também para preparar os jovens para os postos de guerreiros e soldados.


Na Idade Média, entre os séculos V e XV, a educação escolar ficou vetada à população, pois ficou restrita às catedrais e aos mosteiros. No século XVI, a quantidade de escolas aumentou, devido ao humanismo, movimento que buscava novos horizontes por meio da ciência e da razão. Era exclusividade das elites, visto que os pobres só tiveram acesso ao ensino público depois de quatro séculos.


No Brasil, o ensino começou em 1549, com a chegada dos padres jesuítas. Eles adaptaram o sistema de ensino europeu para dar aulas e propagar a fé católica. Assim, os primeiros estudantes brasileiros, os índios, aprenderam a ler, a escrever e a falar o português.


Depois, foram criadas as primeiras escolas no Rio de Janeiro, na Bahia e em Pernambuco, para os filhos dos brancos.


As escolas são diferentes em todo o mundo, visto que cada país escolhe o sistema mais adequado à sua cultura, às condições sociais da população e ao seu próprio desenvolvimento econômico. Num estudo sobre a qualidade do ensino, feito à pedido da ONU, as escolas norte-americanas, suíça e japonesa ficaram entre as dez melhores do mundo. Como a educação básica é obrigatória nesses três países, o índice de crianças e jovens que frequentam a escola é quase total. A maioria estuda em escola pública. O ano letivo desses estudantes é de, no mínimo, duzentos dias, igual ao do Brasil, porém com maior carga horária, incluindo o sábado. Eles iniciam as aulas de manhã e saem à tarde; o horário aumenta nas "séries" mais avançadas.


Há milhões de brasileiros que não sabem ler nem escrever, um número superior ao de habitantes de muitos países, embora tenha havido queda no índice de analfabetismo a partir de 1995.


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