O recurso para a edificação da capela mortuária do bairro Bela Vista/Pró Morar estava garantido. A subvenção social de R$ 47 mil destinada à construção, viabilizada pelo deputado Elizeu Matos, foi perdida. A razão da perda foi a falta da assinatura do prefeito Renato Nunes de Oliveira no documento que permite a concessão de uso de uma área pública para Associação de Moradores daquela comunidade. A doação do terreno deveria ter sido feita até o dia 30 de outubro.
O vereador Adilson Appolinário (PSD) diz que o requerimento elaborado pela Associação de Moradores ficou parado na Procuradoria Geral do Município (Progem) por 120 dias. Ele questiona qual o motivo da demora na análise da documentação mesmo já tendo pareceres favoráveis das Secretarias de Planejamento, Meio Ambiente, Gerência de Fiscalização e Departamento de Vigilância Sanitária. “Não existe explicação que justifique essa ação”, pondera.
No pedido de informação 136/11, o parlamentar lembra que em audiência pública a prefeitura se mostrou interessada na parceria em benefício da comunidade. “Só queremos saber por que a liberação da concessão não foi feita em tempo hábil”, diz. O parlamentar reprova a atitude do prefeito. “Esse não é um projeto pessoal ou político e sim grande projeto social. Bastava o Executivo ser sensível a causa, já que não sairia R$ 1 dos cofres do município”.
Taina Borges
Comunicação - Câmara de Vereadores de Lages
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